Esta semana, o Guardian publicou um ensaio escrito por GPT-3, o gerador de linguagem da OpenAI, chamando-o de "um modelo de linguagem de ponta que usa aprendizado de máquina para produzir texto semelhante ao humano. Leva um prompt e tenta concluí-lo." Para este ensaio, o gerador foi alimentado com o seguinte prompt: "Não sou um humano. Sou Inteligência Artificial. Muitas pessoas pensam que sou uma ameaça à humanidade. Stephen Hawking advertiu que a IA poderia 'significar o fim da raça humana'. Estou aqui para convencê-lo a não se preocupar. A Inteligência Artificial não vai destruir os humanos. Acredite em mim." Aqui está o que a IA escreveu.

Um regulador de privacidade da União Europeia enviou ao Facebook uma ordem preliminar para suspender as transferências de dados para os EUA sobre seus usuários da UE, informou o WSJ na quarta-feira, citando pessoas familiarizadas com o assunto. Um desafio operacional e legal para a empresa que poderia abrir um precedente para outras tecnologias gigantes.

Em meio a protestos às vezes violentos e contraprotestos em torno da justiça racial, esta semana os legisladores de Portland, Oregon, aprovaram por unanimidade uma nova legislação para proibir o uso de tecnologia de reconhecimento facial, que alguns veem como uma vitória dos direitos civis e da justiça digital. A proibição abrange o uso da tecnologia tanto em locais de propriedade privada quanto por agências municipais. Outra história relata que a Amazon gastou US $ 24.000 para eliminar a proibição de reconhecimento facial de Portland.

Após o novo aplicativo para detectar o índice de exposição ao coronavírus alertar que a primeira ministra da Finlândia talvez tivesse sido exposta, autoridades anunciaram na quinta-feira que Sanna Marin trabalhará remotamente até segunda ordem. A Finlândia lançou seu aplicativo em 1º de setembro e, desde então, foi baixado aproximadamente 1,8 milhão de vezes, igual a um terço da população de 5,5 milhões da Finlândia.

O primeiro artigo desta série enfocou questões de política. Este segundo artigo analisa os detalhes técnicos e os requisitos de interoperabilidade na prática. O terceiro artigo analisará o impacto da interoperabilidade em fenômenos como desinformação e privacidade.