Lembram de quando o Google ameaçou deixar a Austrália se o país implementasse um "código de barganha de mídias de notícias" que forçava as plataformas de redes sociais a pagarem editoras de notícias? O Google e o Facebook não foram embora; eles pagaram, estabelecendo acordos com organizações de notícias para pagar pelo conteúdo que eles exibem em seus sites pela primeira vez.

Agora diversos países ao redor do mundo estão observando o código australiano como um modelo de como subsidiar as notícias e evitar a expansão dos "desertos de notícias" - comunidades que não têm mais um jornal local.

Depois de duas décadas em que a gestão de dados era como o Velho Oeste, uma nova era vem sendo impulsionada pela desconfiança dos consumidores, a ação dos governos e a competição pelo público. As empresas que geram algum valor através dos dados pessoais terão que mudar a forma como adquirem, compartilham, protegem e lucram sobre esses dados. Elas devem seguir três regras básicas: 1) cultivar a confiança dos consumidores de forma permanente, explicando em termos simples como seus dados estão sendo utilizados e o que eles ganham com isso; 2) focar na extração de insights, e não informações que identificam pessoalmente os clientes; 3) CIOs e CDOs devem trabalhar juntos para facilitar o fluxo de insights, com um objetivo comum de adquirir o máximo dos dados consentidos para o benefício dos consumidores.

Se já é mortal com climas extremos hoje em dia, a mudança climática está prestes a ficar ainda pior. Ela provavelmente tornará o mundo mais doente, faminto, pobre, sombrio e muito mais perigoso nos próximos 18 anos com um crescimento "inevitável" de riscos, afirma um novo relatório científico das Nações Unidas. E depois disso é melhor tomar cuidado. O relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas da ONU afirmou na última segunda-feira que se o aquecimento global provocado pelos humanos não for limitado a alguns décimos de graus de temperatura, o planeta Terra, que já é hoje afetado regularmente por ondas de calor mortais, incêndios, inundações e secas, irá se deteriorar em 127 maneiras, algumas delas "potencialmente irreversíveis".

"O relatório do IPCC de hoje é um atlas do sofrimento humano e uma acusação condenatória de uma liderança climática falha," afirmou o Secretário Geral da ONU, Antonio Guterres, em pronunciamento. "Fato sobre fato, este relatório revela como as pessoas e o planeta estão apanhando da mudança climática."

Como você deveria tratar a crise no seu local de trabalho? E como a comunidade de trabalho deve se relacionar com colegas russos e ucranianos? As psicólogas Liisa Puskala e Barbara Bergbom do Instituto Finlandês de Saúde Ocupacional respondem a essas perguntas que são relevantes em muitos locais de trabalho.

Na última terça-feira, a agência de regulação da tecnologia e das comunicações da Rússia, Roskomnadzor, ameaçou bloquear a página russa que cobre a invasão à Ucrânia, afirmando que ela contém "mensagens falsas" sobre as baixas na guerra e sobre os efeitos das sanções econômicas, entre outras coisas. "No dia 1º de março de 2022, a Fundação Wikimedia recebeu uma ordem do governo russo para remover conteúdos relacionados à invasão não provocada da Ucrânia, postados por voluntários na Wikipedia russa," aponta a declaração enviada ao The Verge via e-mail. "Como sempre, a Wikipedia é uma fonte importante de informação confiável e factual nessa crise. Reconhecendo esse importante papel, nós não iremos recuar frente aos esforços de censurar e intimidar membros do nosso movimento. Nós continuaremos com nossa missão de entregar conhecimento gratuito para o mundo."

O Facebook e o Twitter foram bloqueados na Rússia na última sexta-feira, durante a invasão militar da Ucrânia conduzida pelo presidente Vladimir Putin. Em uma declaração emitida na sexta-feira, a Roskomnadzor explicou que a decisão foi tomada para "bloquear o acesso à rede do Facebook" depois de pelo menos 26 casos de "discriminação contra recursos de mídia e informação russos" desde outubro de 2020. A agência destacou a recente restrição imposta pelo Facebook a agências de notícias vinculadas ao Kremlin como a RT News e a Sputnik ao redor da UE. Horas depois, a agência de notícias russa Interfax apontou que a Roskomnadzor também havia começado a bloquear o Twitter.