Parece que os operadores de grandes plataformas terão que dar aos usuários corporativos e usuários finais o direito de portar seus dados em tempo real por meio de APIs - terceiros também terão permissão para fazer isso em nome de (pelo menos) usuários corporativos.

Com o eIDAS, a UE lançou as bases e um quadro jurídico previsível para que pessoas, empresas (em particular as PME) e administrações públicas tenham acesso seguro aos serviços e realizem transações online e transfronteiras. Apesar das conquistas incontestáveis, o potencial da identificação e autenticação eletrônicas no eIDAS permanece subexplorado.

Vários membros do Fórum de Ícones de Privacidade (PIF) participaram da sessão “Da Estratégia à Prática - Intermediários de Dados na UE” realizada durante a Conferência online MyData 2020 em 11 de dezembro de 2020 e organizada pelo Zohar Efroni.

Electronic Frontier Foundation: A Comissão Europeia lançou seu projeto público da Lei de Mercados Digitais (DMA), que, junto com a Lei de Serviços Digitais (DSA), representa a primeira grande revisão da legislação da Internet da UE no século 21. Como o DSA, o DMA visa a monopolização do setor de tecnologia e propõe regulamentações pró-concorrência abrangentes, com penalidades graves para o descumprimento.

GAIA-X foi concebido como uma infraestrutura de dados e um ecossistema digital aberto “iniciado pela Europa, para a Europa” para apoiar a competitividade global das empresas europeias e em novembro de 2020, Palantir juntou-se ao GAIA-X. Pode-se perguntar por que uma empresa como a Palantir Technologies, fundada no Vale do Silício com sede global em Denver, Colorado, deve considerar sua participação no projeto como importante, apropriada e consistente com os objetivos declarados de promover a “soberania e disponibilidade de dados na Europa.”